A espécie ocorre nos Estados do Pará, Maranhão, Ceará, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro (Zappi et al., 2012).Ocorre em variações de 950 a 1.000 m de altitude (Krukoff; Barneby, 1971).
Apesar de ocorrer em regiões com intensa pressão antrópica, a espécie é amplamente distribuída, sendo encontrada em Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. Dessa maneira a espécie é considerada como "Menos preocupante" (LC) em relação ao risco de extinção. Entretanto, por ser uma espécie medicinal, novos estudos devem ser feitos para se avaliar o impacto da sobre-exploração em suas subpopulações.
Descrita originalmente em Prodromus Systematis Naturalis Regni Vegetabilis 9: 14. 1845.A espécie caracteriza-se por possuir folhas com retículo evidente em ambas as superfícies e glabras, com tufos de tricoma na base, entre as axilas das nervuras internas (Zappi, 1989), apresenta semelhança morfológica a Strychnos trinervis (Vell.) Mart. diferindo pelas características citadas anteriormente e pela inflorescência axilar e frutos menores (Manoel; Guimarães, 2009).
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1 Habitat Loss/Degradation (human induced) | |||||
A qualidade do habitat no município de Itararé, área de ocorrência da espécie, tem sido degradada há décadas e nos últimos 20 anos ocorreu uma significativa mudança no uso da terra na porção sul do município, tendo a pecuária extensiva sido substituída pelo florestamento com Eucalipto, tendo apenas 18 % da área de campo ainda preservada (Scaramuzza, 2006). |
Ação | Situação |
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1.2.1.3 Sub-national level | on going |
"Criticamente em perigo" (CR), segundo a Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004). |
Uso | Proveniência | Recurso |
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Bioativo | ||
Substâncias retiradas da espécie são utilizadas na fabricação de curare, veneno de origem vegetal, usado por algumas tribos indígenas para caça e para defesa (Silva et al., 2005). |
Uso | Proveniência | Recurso |
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Bioativo | ||
A espécie possui substâncias que a fazem ser considerada antifebrífuga (Peckolt, 1916 apud Manoel; Guimarães, 2009). |